Cidade de Rio Claro recebe pinturas de 26 grafiteiros sobre o Dia Mundial da Água. Projeto cultural é patrocinado pela Tigre por meio do Instituto Carlos Roberto Hansen
A Fábrica de Graffiti (www.fabricadegraffiti.com.br), projeto que humaniza distritos industriais por meio da arte de rua, encerra mais uma edição e deixa para Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, obras de arte a céu aberto: 3,2 mil m², pintados por 26 grafiteiros. A edição que celebra o Dia Mundial da Água, 22 de março, é patrocinada pela Tigre , multinacional brasileira líder de mercado no segmento de tubos, conexões e materiais hidráulicos, por meio do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), braço social do grupo. Além de trazer mais cor para a cidade, a programação cultural paralela beneficiou 380 jovens estudantes.
O tema da edição, Dia Mundial da Água, chama a atenção para as crises socioambientais causadas pelo mau uso dos recursos hídricos e pela poluição das águas. Segundo um estudo do Instituto Trata Brasil, feito com dados do Ministério do Desenvolvimento Regional, mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e 100 milhões não têm coleta de esgoto. Ao mesmo tempo, apenas 50% do esgoto é tratado, o que significa o despejo diário de mais de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento na natureza. O estudo considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2020.
Os artistas encaixaram múltiplas narrativas ao longo dos 3,2 mil m² pintados. “Nossos grafiteiros criaram um conjunto muito diverso para a mesma temática porque cada um trouxe sua vivência para o projeto. As duas artistas de Manaus, Wira Tini e Auá, desenvolveram painéis com forte representatividade indígena e sua conexão com as águas, contando, inclusive, a história de Piramama, que é uma lenda do povo kokama. Já o Magoo, da Zona Leste de São Paulo, quis retratar a água em tons além do branco e do azul, porque onde ele cresceu, a água que chegava à comunidade não era límpida, mas turva pela falta de tratamento. O que enxergo em todas as obras é a potência da água, nosso recurso mais importante”, conta a fundadora e produtora executiva da Fábrica de Graffiti, Paula Mesquita Lage.
Envolvendo a comunidade
O projeto também realiza ações educativas gratuitas para estimular a cena local da arte de rua. Os grafiteiros e arte-educadores da Fábrica de Graffiti, Gabriel Skap e Tina Soul, estiveram na Escola Estadual Professora Zita Godoy Camargo ministrando um curso de graffiti para 180 alunos, entre adolescentes e jovens adultos, que foram convidados a grafitar um espaço da própria escola. Palestras e rodas de conversa sobre a cultura Hip Hop foram abertas a toda a comunidade, totalizando 380 participantes.
Não poderíamos estar mais orgulhosos dessa parceria! Conheça mais sobre a iniciativa acessando o site da Fábrica de Graffiti e o Instagram do ICRH (@ICRH_Tigre).
Preparados para convidar a família e amigos para um passeio nos muros da unidade Tigre de Rio Claro?
Este projeto foi viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Grupo Tigre e ICRH.
Foto: Fábrica de Graffiti/Utrópica